CBD (canabidiol) e Alzheimer


A doença foi descrita pela primeira vez em 1906, pelo médico alemão Alois Alzheimer. O mal de Alzheimer é a doença neurodegenerativa mais comum do mundo, acometendo cerca de 10% das pessoas entre 65 e 79 anos de idade.
Como as demais doenças neurodegenerativas ela é progressiva e não conhecemos uma cura, sendo o objetivo do tratamento atrasar ao máximo a progressão da doença.
A doença de Alzheimer aparece devido a alterações em proteínas específicas dos neurônios, que se acumulam de forma anormal e estimulam uma inflamação que pouco a pouco lesa e destrói esse tipo de célula.
Os sintomas variam de acordo com a pessoa e estágio da doença, mas podemos considerar os principais:
- Dificuldade de lembrar coisas recentes
- Perda da capacidade de manter a atenção
- Perda de habilidades em geral (cozinhar, costurar, consertar coisas, fazer contas, de movimentos, etc.)
- Alterações do comportamento (agressividade, depressão, hiperatividade, paranóia, entre outros)
- Alterações da lucidez (perda da noção de tempo e lugar)
- Troca do dia pela noite
- Contratura musculares

O tratamento com fitocanabinóides (CBD e THC) pode ser iniciado em qualquer momento a partir do diagnóstico da doença, mas NÃO SUBSTITUI o tratamento medicamentoso padrão, nem dispensa a realização de outros tratamentos não medicamentosos (psicoterapia e terapia ocupacional por exemplo).

Os fitocanabinóides são neuroprotetores e antioxidantes, o que colabora para atrasar a progressão da doença. Os canabinóides não conseguem “devolver” a memória do paciente, mas podem ajudar em relação ao comportamento, atenção e capacidade mental – O que permite ao paciente “reaprender” coisas e habilidades que havia perdido.